terça-feira, 12 de outubro de 2010

Albergues + Couchsurfing

Junto com transporte, talvez o maior custo de qualquer viagem seja a hospedagem, ou seja, o local e o modo como você vai ficar enquanto estiver mundo afora.
E isto pode significar uma viagem muito barata, onde você fica em lugares simples e curte o local, ou uma viagem com hospedagem em locais tão caros e luxuosos que... geralmente a viagem acaba restrita à própria hospedagem.

Isso é muito comum quando se vai visitar alguma praia famosa, por exemplo, e se fica em um hotel muito bonito, com piscina, quadras de esporte e tantas, mas tantas atividades que a pessoa mal tem vontade de sair desse local para realmente conhecer a cidade que está visitando.
Em um mochilão, onde um dos requisitos básicos é gastar o mínimo possível com hospedagem, existem maneiras de se viajar baratíssimas, como os já conhecidos albergues, e até de GRAÇA, como através da ONG Couchsurfing. 
São através destes dois modelos de hospedagem que pretendo fazer minha viagem.
Vamos a eles:

Albergues:

Albergues existem no mundo inteiro, e são nada mais do que alojamentos onde várias pessoas dividem um mesmo quarto. É possível você reservar um quarto "privativo", para duas pessoas em um albergue, mas a essência não é esta, e sim dividir um mesmo quarto (e banheiro) com 4, 6, 8, ou até 50 pessoas, dependendo do local. Não é maneiro?

Acalme-se .Nem todos os albergues são como esse.


Isso significa basicamente duas coisas: a primeira é que você deve levar um protetor de ouvido, já que sempre, mas sempre mesmo, haverá um mané para acordar as 5:30 da manhã e começar a arrumar sua mochila para partir para algum lugar, consequentemente acordando todo mundo. Essa perda de privacidade faz parte da essência de ficar em qualquer albergue, o que não significa que também haverá perda de conforto (embora, em alguns casos, vai haver sim).

E segundo, que o espírito de um albergue fará você, obrigatoriamente, conhecer gente de tudo quanto é tipo.
Esta segunda característica eu gosto bem mais (óbvio).
Isso porque praticamente qualquer albergue que já visitei tem, geralmente no sub-solo, um bar ou restaurante onde os mochileiros do albergue resolvem se encontrar após um dia inteiro na cidade em que estão hospedados. Isso faz surgir um ambiente muito bacana, onde gente do mundo inteiro divide mesas (sem essa de uma mesa para 4 pessoas com 1 pessoa sentada apenas, aqui todo mundo divide lugares) e conversa e festa a noite inteira.

Aqui sim parece mais com um albergue! (embora eu duvide que aquela menina consiga ler alguma coisa)

O assunto principal, não poderia ser diferente, são as viagens, e é comum você conhecer alguém e imediatamente no dia seguinte combinar de visitar algum castelo ou templo com aquela pessoa: é o espírito viajante puro, onde gente que viaja sozinho rapidamente faz amizades que parecem de anos com pessoas que conhecem há horas.

Os melhores sites para se pesquisar em qual albergue ficar são o www.hihostels.com (é uma rede de albergues mundial, com credibilidade. Mais ou menos como a rede de hotéis Ibis, tem no mundo inteiro) e o www.hostelworld.com. Basta procurar por cidade e país e pronto, você encontra uma lista com os albergues da cidade, quais os mais recomendados e o que tem neles (sim, a maioria tem café da manhã, internet, locker e máquina de lavar roupa).

Quanto ao preço, varia bastante. Na Europa, o comum é que eles custem de 15 a 30 euros por dia, mas em países mais baratos, como Argentina ou Índia, esse valor pode ser reduzido para até menos do que 5 dólares por dia. Basta pesquisar.

Por fim, você também pode viajar com os albergues já reservados. Embora não tão emocionante, você só precisa depositar através de cartão 5% do valor da diária, e depois chegar no local tranquilamente, com sua cama já reservada.
Os albergues abrigam há anos viajantes do mundo inteiro, e como eu disse, embora você perca em privacidade e até em conforto, acaba ganhando em cultura, ao realmente conhecer não só o local que está visitando, mas também como é a vida dos outros viajantes nos seus países.


Sobre o CouchSurfing:

O cara que inventou o Couchsurfing deveria ganhar um prêmio da ONU. É serio, um prêmio por promover a integração entre as pessoas. Porque se até o Ronaldo é embaixador deles, então esse cara, que criou uma ONG que permite a você viajar de graça por centenas de países, certamente merecia ainda mais um reconhecimento.

O Couchsurfing (www.couchsurfing.org) é um projeto surgido há alguns anos atrás que já conta com mais de 2 milhões de adeptos, a maioria deles mochileiros. Como você pode imaginar, esse é um projeto gratuito. Aliás, eu desconfio que qualquer coisa gratuita atraia mochileiros, o que inclui aqueles panfletos que você recebe na balada (podem servir como... lenço? diário?).

No Couchsurfing, você se registra de graça no site acima mencionado e, como num Orkut, se cadastra e faz todo o seu perfil, relatando suas experiências anteriores de viagens, quem é você e suas fotos. Esse perfil, obviamente, é focado no seu lado viajante, e te permite entrar no projeto.
Mas o que isso tem de bom?

Ora, é simples. Com uma simples pesquisa no couchsurfing (onde você escolhe o local dos perfis que quer pesquisar, a idade das pessoas, o sexo e tudo mais), você encontra pessoas em qualquer lugar do planeta dispostas a te oferecer um... sofá! Isso, couchsurfing significa "surfando no sofá", e através dele você pode viajar pedindo para ficar nas casas das pessoas que estão nos lugares que você vai visitar (mais especificamente, pede se tem um sofá livre na casa dessa pessoa).

Chegando ao local na data combinada (digamos, em Nova Iorque no dia 15 de dezembro, para ficar na casa da Joanna, uma senhora de 56 anos), você contata aquela pessoa (através do site ou de outra maneira) e fica na casa dela! DE GRAÇA!
Isso mesmo, você pode viajar para os locais que quiser, e pedir para ficar na casa das pessoas QUE VIVEM NO LOCAL sem pagar nada! 
A quantidade de dias varia (você combina através das mensagens que troca com essa pessoa no site), mas pode ser de 1 até a alguns meses (para os realmente malucos).

"Mas cáspita, eu tenho que hospedar essa pessoa que me hospedou na minha casa também?"
Não, você não tem essa obrigação. Se você quiser, e fizer uma grande amizade, por exemplo, você obviamente pode, mas não tem qualquer obrigação nisso. Existem pessoas que só recebem viajantes, e outras que só visitam a casa das outras pessoas (vai ser o meu caso).

Surfando no sofá de graça é um excelente meio de viajar! Mas não faça essa pose, por favor.

Ok, mas o mundo não é cor de rosa, então vamos à segurança. Afinal, o Projeto Couchsurfing é 100% seguro? Posso ficar a vida inteira viajando sem gastar um real com hospedagem e não correr qualquer risco?

Não.
Ficar num hotel 5 estrelas também não é seguro. Convenhamos, você já deve ter ouvido alguns casos de tal seleção de não sei qual esporte que teve seus objetos furtados em um hotel 5 estrelas. Aconteceu com algumas seleções na Copa do Mundo da África do Sul, e pode acontecer com você.
No Couchsurfing não é diferente, e o projeto não é totalmente seguro, mas existem algumas dicas para tornar sua experiência mais segura.



- Verifique as indicações e certificações. 
É neste ponto que o Couchsurfing beira a genialidade. Cada perfil de usuário do site conta com "comentários" de outros couchsurfers que já ficaram hospedadas com aquele pessoa, ou hospedaram. Os comentários (como os depoimentos do orkut, mas sem a possibilidade de não aceitar) dizem que a experiência com aquela pessoa foi positiva ou negativa. Leia esses comentários. E, claro, não fique em casas de pessoas que não foram recomendadas por outros viajantes.
Além disso, existem as certificações, ou seja, o site verifica através de carta se você realmente mora naquele local que está falando que mora. Ao ficar na casa de alguém certificado, você a certeza de que aquela pessoa realmente mora naquele local. Se algum dia acontecer de você chegar no local e a pessoa não morar no local que falava que morava, você pode deixar um comentário negativo no perfil dela, relatando isto. Eu nunca vi acontecer, mas existe a possibilidade.


- Chegue pela manhã. 
Talvez a mais básica, simples e óbvia das dicas. Serve também para se achar hospedagem em albergues e hoteis baratos. Chegue pela manhã em uma cidade, ou no couchsurfer que vai lhe hospedar. Converse com ele, perceba se o local é seguro. E, se notar que ali não é exatamente um bom lugar para ficar, caia fora. Você ainda tem um dia inteiro para achar outro lugar para ficar, sem stress. Uma boa dica é ir na casa de quem vai lhe hospedar, mas já com uma folha impressa com endereços de albergue da cidade. Se não for ficar na casa dessa pessoa, você já tem em mãos diversos outros endereços de albergues para ficar. Aí, um ônibus ou taxi resolve.

- Mulheres Sozinhas: 
Mulheres que viajam sozinhas devem tomar um cuidado especial. Conheço uma garota que viajou o mundo por quase um ano sozinha, por países "porreta", e não teve qualquer problema com esse projeto. 
Mas deve-se tomar alguns cuidados, como não pedir para ficar na casa de homens em alguns locais (desnecessário dizer qual risco você corre, não é). Isso é perigoso em especial em países onde mulheres são vistas como objetos, ou como submissas aos homens, como alguns países árabes e africanos. Evite. Não custa nada ficar hospedada com famílias, ou outras garotas. Você vai poder se divertir do mesmo jeito.


É basicamente isto. Tanto albergues quanto o Couchsurfing são meios incriveis de se viajar, pois são baratos e você conhece muita, mas muita gente mesmo, do mundo inteiro, e de todas as idades (não só jovens, como todo mundo pensa).
É como pretendo fazer minha viagem, que começa dia 27 de novembro!
Tá chegando!
Até o próximo post, valeu!

sábado, 2 de outubro de 2010

O Sonho, a Ideia e o Roteiro - Projeto Volta ao Mundo em 100 dias

Olá, meu nome é Jean Souza e nos próximos meses pretendo atualizar este blog com relatos da minha viagem de volta ao mundo. Vou contar agora como tudo começou, no melhor espírito "Filme de Sessão da Tarde".















O Sonho:

Tudo começou com um sonho antigo de se formar na faculdade e ficar alguns meses viajando pelo mundo, de mochilão.
Ao invés de ter um abajur do lado da cama, eu tenho um globo, daqueles que você gira e diz "Uauuu, eu ainda quero ir nesse lugar". Então, eu sempre tive o sonho de fazer uma viagem para o Sudeste Asiático, naquela região que envolve Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.
E tinha este plano: acabar a faculdade, colocar a mochila e me mandar para estes lugares, primeiro porque são baratos, segundo porque são próprios para se fazer um mochilão, e terceiro porque concentram, num pequeno espaço de terra, uma infinidade de coisas bacanas para ver e fazer (como comer espetinho de gafanhoto e escorpião).

A Ideia:

E foi aí que, lendo o relato de viajantes ao redor do planeta, vi que muitos deles ficavam meses e meses fora mochilando com um tipo de especial de passagem de avião, um tipo não muito conhecido por nós brasileiros, mas que é barata e compensadora, ideal para usar numa viagem longa.

Sâo as passagem RTW (Round the World Ticket), onde você compra uma passagem única e escolhe os trechos para fazer uma volta ao mundo. Nelas, você faz uma simulação pela internet, escolhe seus trechos, e paga por eles antecipadamente, mas num "pacote", que é justamente essa passagem RTW.
O custo da passagem total acaba ficando muito, mas muito mais barato do que se você comprasse trecho por trecho, mas você precisa seguir alguns pré-requisitos, como sempre voar de leste para oeste, não atravessar o Oceano Pacífico mais de uma vez, e ter até um ano para gastar os trechos da viagem.
Isso mesmo, você pode, a um baixo custo, ficar até um ano viajando ao redor do planeta, fazendo uma volta na Terra, não é muito massa?
A grande sacada é que quem vende estas passagens são os conglomerados de companhias aéreas, e não as companhias propriamente ditas. Isso significa que no site da TAM você vai ter dificuldades, meu amigo, de comprar uma passagem RTW. Mas já no site da Star Alliance (aháa!!) você encontra, e pode até brincar de fazer simulações sobre sua viagem, antes de comprar sua passagem.
Entre no site da Star Alliance e consulte! Oferecemos taxas especiais a você!  http://www.staralliance.com/pt/fares/round-the-world-fare/
(não, eles não estão me patrocinando)
Também existem outros conglomerados que vendem esta passagem, como a One World, mas a da Star Alliance costuma ser melhor, pois tem mais opções de aeroportos e lugares e permite uma viagem mais flexível, inclusive com a possibilidade de mudar as datas dos próximos trechos da viagem sem pagar nenhuma multa (você só paga multa se mudar o DESTINO do próximo trecho, mas não a data).


"Teeeerraaaaa, Planeeeeta Áaaaagua!"

















Após descobrir esta passagem fantástica, meu instinto mochileiro-que-quer-pagar-pouco me obrigou a imediatamente voltar para a cama, girar o globo na cômoda do lado e, numa cena típica dos filmes de aventura com uma enorme quantidade de clichês, falar:
"Caramba Jean, mas porque não fazer uma Volta ao Mundo?"

O Roteiro:

E daí surgiu o Projeto 100 dias pelo Mundo, que vou relatar aqui neste blog antes, durante e depois da viagem.
Mas porque 100 dias, porque não 7, 50, ou 352, você pode estar perguntando.

Bom, vários motivos. Primeiro porque 100 dias são três meses e pouco, o tempo possível para ficar longe do trabalho, ainda mais durante o verão. Segundo porque já vi vários caras fazerem uma volta ao mundo em 3 dias (com avião, sei lá), de 30 dias (de barco, por exemplo), e até de 80 dias (no livro fantástico chamado A Volta ao Mundo em 80 dias, do Julio Verne), mas nunca vi em 100 dias!

E como 100 é um número legal pra caramba (fala sério, cheio de zeros, redondo), resolvi fazer em 100!
Eu sei que no livro do Julio Verne o cara fez em 80, mas ah, ele só queria chegar logo, não curtiu muito os lugares! Eu pretendo conhecer bem a cultura local, ficando principalmente em casas de pessoas que vivem no país ou albergues (também pelo aspecto pão-durista típico de mochileiros-pouca-grana).

Sobre o roteiro que vou fazer nesses 100 dias, inicialmente a viagem será da seguinte maneira (conforme consta no meu bilhete bonito RTW que agora estou olhando).

27/11 - data da partida! Coloco a mochila nas costas e me mando - Chegada na Nova Zelândia

15/12 - Saída da linda, perfeitinha e certinha Nova Zelândia para a Tailândia! Aqui o bicho pega, acaba a parte "fácil" da viagem. Pretendo conhecer Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.

12/01 - Após conhecer Tailândia e afins (e comer escorpião no espeto), a viagem segue para India, onde quero conhecer todo o Norte, assim como o Nepal. Dizem que esse país é para amar ou odiar. Talvez aqui seja a parte mais desafiadora da viagem. (por causa de assaltos, má higiene dos locais, etc).

08/02 - Saio da Ásia e vou para a África! Chego no Egito, mais especificamente no Cairo. Dali, aproveito e conheço também a Jordânia e Israel. Todos lugares tranquilos, com povos amáveis e amigos, que te abraçam e acolhem com beijos e abraços.

01/03 - Depois de Egito e Oriente Médio, me mando para a parte final da viagem, o Marrocos, do outro lado da África! Lá, pretendo conhecer o Saara e cidades incríveis.

Depois, saída do Marrocos e chegada ao Brasil! Uhullll!!! Com uma volta completa no globo!

Muita gente quis saber se sou eu nessa foto mesmo. Ahh, fica no mistério!
















Bom, este é o roteiro inicial da viagem de Volta ao Mundo. Dá certinho uma volta no Planeta, pode conferir.

Então, basicamente, os países serão
 Nova Zelândia, Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã, Índia, Nepal, Egito, Jordânia, Israel e Marrocos.

Como você pode ver, lugares tranquilos, que sua mãe sempre recomendou a você viajar, especialmente sozinho.
Também dá pra perceber que, com exceção da Nova Zelândia, os outros lugares são países considerados pobres, com baixo IDH, e/ou pouco recomendáveis para se viajar, digamos assim.
E porque escolhi esses lugares?
Ora, vários motivos.
1 - Preço - Sim, pois é, é um mochilão, bancado pela minha suada poupança, então em 1 dia na bela e bonita Europa, meu amigo, você consegue ficar 5 na Tailândia, comendo melhor e ficando em albergues melhores.
Ou seja, para uma viagem longa com esta, viajar por países ricos e caros é impensável, além de meio chato, já que você pode visitar países de primeiro mundo até com 80 anos, mas tem que ser muito, mas muito porreta, para ir para a Índia ou Jordânia com essa idade.
2 - Experiências - Fica uma coisa meio estranha dizer "Estou buscando novas experiências", mas é a mais pura verdade. Viajar para a Europa, ou EUA, pode ser muito bacana e bonito, mas convenhamos, é o típico estilo de vida ocidental. Ganhar dinheiro, curtir a vida, pagar pelas coisas, igrejas cristãs, carros e a moral ocidental. Agora, imagine você viajando pela Índia, onde existem tantos países dentro de um só, com tantos modos de viver.. imagine que bacana. Então, eu espero que seja assim mesmo, ver coisas que minha mente lustrada nunca imaginou que existiam. E é por isso que vou para esses países exóticos, para ter experiências de vida únicas.
3- Fase da vida - Cara, imagina você com dois filhos pequenos e uma esposa linda e maravilhosa, toda arrumada ao seu lado. Se você perguntar onde eles querem passar as férias, se é no Vietnã ou na Disney, se é no Nepal ou em Florianópolis, o que você acha que eles vão responder? Pois é, talvez viajar por esses países mais loucos seja algo que eu possa fazer agora... mas depois... só se tiver a sorte de casar com uma mochileira, porque senão vai ser dificil.

Ainda quanto ao roteiro, alguém pode perguntar: mas porque a Nova Zelândia de país rico nesse roteiro?
Ah po, ninguém é de ferro ne. Vai ser o primeiro país que eu vou, e eu preciso me acostumar antes de enfrentar as "pedreiras" que vão ser os próximos. Além disso, fica na Oceania, e eu sempre quis conhecer esse continente. Taí um lugar que você estuda pouco na escola, mas que sempre ouve falar coisas bacanas (tipo bichos exóticos, que eles jogam rúgbi, que lá todos ganham bem e curtem a vida, etc). Além disso, dizem que as melhores paisagens do mundo estão lá, então eu realmente preciso conhecer esse lugar.

Bom, aqui está o primeiro post do projeto 100 dias pelo Mundo. Cheio de informações técnicas da viagem, mas é preciso que o primeiro seja assim ne, pra todo mundo entender do que se trata e quais são os planos.

Eu espero que você me acompanhe nessa aventura! Seja comentando, lendo ou viajando também, que é uma das melhores escolas da vida.
Até o próximo post, valeu!